Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Chapter 333



Felipe observava a criança à sua frente, falava com voz suave: "Amado, o talento é o seu tesouro, mas também pode atrair problemas, você sabe?"

Ter uma mente muito avançada é uma faca de dois gumes. Beloved, tão jovem e tão inteligente, sem dúvida merecia o título de prodígio. Mas isso também poderia trazer más influências e, pior ainda, poderia afetar o curso de sua vida futura.

Amado assentiu com a cabeça: "Eu sei".

É por isso que ele sempre se mantinha discreto na frente dos outros.This is the property of Nô-velDrama.Org.

Ele guardava cuidadosamente toda a sua astúcia e sabia quando avançar ou recuar. Possuindo talento sem ostentação, que tipo de maturidade esse garoto tinha?

Felipe o admirou: "Você me impressiona".

"Eu também o admiro" - disse Amado, olhando nos olhos de Felipe em voz baixa: "Mesmo sendo o herdeiro, você consegue ir aos lugares modestos das pessoas comuns. Você sabe o que quer, não se deixa cegar pelo dinheiro, admiro isso em você."

"Então isso será o nosso segredo" - Felipe estendia o dedo e fazia um pacto de dedinho com Amado: "É um acordo entre nós. Não vamos espalhar por aí. Ser discreto pode proteger uma pessoa. Você não quer ser exposto, certo?"

Amado entendeu que Felipe estava, de maneira sutil, lhe ensinando como caminhar na vida. Concordou alegremente e fizeram o juramento do dedinho, prometendo não mentir por cem anos. Naquela noite, eles trocaram confidências e depois Felipe disse: "Tudo bem, agora você deve dormir. Pensar tanto todos os dias é cansativo para o cérebro, e mesmo que seja maduro, seu corpo ainda é de uma criança. O que faria se não aguentasse?"

"Certo."

Amado levantou-se do sofá, reorganizou os ícones em seu computador, limpou e reinstalou o sistema para não deixar nenhum rastro de uso e desligou o computador. Com passos leves, ele entrou no quarto e, antes de fechar a porta, acenou para Felipe, dizendo suavemente: "Boa noite, Felipe!"

"Boa noite" - Felipe sorriu gentilmente.

***

No dia seguinte, Bruna foi trabalhar como de costume. Felipe, que havia acordado cedo, ofereceu-se para levá-la à empresa no caminho. Esse gesto fez com que Bruna se tornasse o centro das atenções no departamento de administração do hotel.

"Você viu? Ela foi trazida hoje de manhã pelo Sr. Tavares, o herdeiro."

"Eu vi com meus próprios olhos! Uau!"

"É mesmo? Qual é o relacionamento dela com o Sr. Tavares?"

"Oficialmente, eles são apenas bons amigos, mas provavelmente há algo mais sério acontecendo por trás disso."

"Acho que sim, o Sr. Tavares está trazendo uma mulher para o trabalho pela primeira vez. Ele mesmo não vai à empresa há um ano, e agora está aparecendo várias vezes por causa dela..."

"Não se meta com essa mulher, nunca se sabe quando ela pode lhe fazer mal..."

"Quem vai machucar quem?"

Uma voz aguda alcançou os ouvidos do grupo que cochichava, fazendo-os estremecer. Era Gizela, que estava de pé com uma pilha de documentos na mão, vestida com scarpins, uma roupa formal e cabelos curtos arrumados ao lado da orelha.

Com uma postura impecável, ela repreendia o grupo: "Não sei se Bruna está tramando contra vocês, mas eu ouvi vocês falando mal dela!" 

Bruna ficou surpresa. Gizela estava defendendo-a?

"Elas passam o dia sem nada para fazer, tudo o que fazem é fofocar. Eu gostaria de ver você dizer isso na cara dela. Se eles não melhoram seu desempenho e só se preocupam em falar mal dos outros, não é de se admirar que tenham uma mentalidade tão limitada." 

Gizela riu sarcasticamente: "Voltem ao trabalho!"

As pessoas deram de ombros e voltaram aos seus assentos, dando passos suaves.


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